
Os ásanas exigem do corpo e este serve como instrumento, caminho e meio para se autoobservar, autoconhecer, em busca do equílibrio, da visão ampla de como se encontra naquele momento, o seu estado interior para fazer tal postura indicada pelo instrutor (esse, muitas vezes, odiado pelos alunos.. rs).
Existem muita posturas e, cada vez mais, é importante criar um momento e situação nova, para estar conectado, em união. Fazer o praticante pensar, usar a inteligência pra entrar na situação, na postura. E a prática dos ásanas é uma ferramenta que auxilia nesse processo!
Numa das minhas conversas com um querido amigo e professor de Yoga, sobre uma matéria que saiu numa revista sobre lesões nas aulas de Yoga, falamos a respeito dos ásanas mirabolantes e de extrema dificuldade. Simmm, como professores, encaramos diversas posturas difíceis, às vezes conquistada, mas outras vezes não. E tudo bem! Mas será mesmo necessário??? Talvez sim, para criar essa "nova situação", mas por em risco seu corpo de se machucar não faz sentido. Até porque o yama ahimsa (não violência) vem antes de qualquer ásana.
O importante é ver o ásana com seu princiapal objetivo e, a partir disso, temos um leque de opções para obter os benefícios da postura. Por exemplo o urdhva dhanurásana (arco, ponte). Podemos sim fazer no chão, sem uso de prop, mas podemos também fazer na cadeira ou na kuruntha. O objetivo também será conquistado, com maior tempo de permanência para absorver os benefícios da postura, mas sem esforço exagerado, sem ir além dos seus limites. Passar pelo processo da postura principal sem qualquer auxílio é importente, mas com consciência e respeito. Se a mente estiver junto com o corpo.. é o que importa.
E vamos praticar!
Namastê
/\
Nenhum comentário:
Postar um comentário